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sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Profetas maiores e menores


Introdução:
A importância dos profetas orais e escritores
Enquanto que os da tribo de Levi puderam exercer o trabalho ministerial no Templo, juntamente com o sacerdotes, os reis foram homens escolhidos e ungidos por Deus, mas e os profetas? Quem poderia exercer o ministério profético? Qualquer pessoa desde que fosse escolhida por Deus desde o ventre.

Depois do retorno do exílio babilônico e antes do período interbíblico, Israel viveu um de seus piores momentos de toda sua história, pois não foi governado por reis e nem tampouco teve lideres capazes de libertarem de seus opressores, que não foram poucos, por isto caíram constantemente nas mãos dos vários impérios que dominaram na época.

Mesmo nestas condições e neste período negro da história judaica (835 – 400 ac) houve atividade profética em Israel, privilégios este que nenhuma outra nação na época experimentou.


Todos estes profetas que trabalharam neste período foram de maneira poderosa usados por Deus de forma a alcançarem o povo, às vezes, a dureza dos corações impediram os planos Divinos.

Independente das obras, registros, época, condição do povo ou resultados, todos estes profetas tiveram a mesma importância para o sucesso profético em Israel e nenhum deles pode ser considerado maior ou menor que o outro.

Todos se propuseram a fazer aquilo que Deus estava determinando.


OSÉIAS
Toda o teor da pregação de Paulo estava baseada nos escritos da Lei e dos Profetas, pois somente existia estes registros na época, desta forma ele deixava bem claro que estava pregando exatamente o que estava escrito, não omitia e nem incluía uma virgula sequer.

A literatura usada por Paulo se constituía em um composto de 24 livros que correspondem aos nossos 39 do Antigo Testamente assim divididos:

•Lei – Pentateuco na mesma seqüência nossa;.

•Os Profetas - (Anteriores: Josué, Juízes, Samuel e Reis) e os posteriores (os profetas maiores(exceto Daniel) e os menores).

•Os escritos - (Poéticos: Salmos, Provérbios e Jô), (Cinco rolos: Rute, Cantares, Eclesiastes, Lamentações e Ester) e (os Históricos; Daniel, Esdras, Neemias e Crônicas)..


A VOCAÇÃO DOS GENTIOS
Deus precisava com o povo e usou o profeta de uma forma inusitada para ilustrar toda a sua insatisfação com Israel. A história se iniciou com seu casamento. Na cultura oriental os gestos e palavras sempre estavam associados (Is 6”6-7 e Eliseu em II Reis 5”10).


Paulo citou esta passagem (especifica para Israel) como uma metáfora para ilustrar a situação do homem no momento que se entrega a Jesus numa verdadeira conversão. Na época do profeta Oséias a situação de Israel era tão grave ou mais desesperadora quanto a dos gentios que se convertiam com o convencimento do Espírito Santo após as pregações dos apóstolos.


INTERPRETAÇÃO APOSTÓLICA
•Os 2”23 – era uma palavra específica para Israel, mas Paulo a usou para fazer uma comparação com as duas situações dos gentios, sem Deus e com Deus. Mas com que direito ele em citou esta passagem mudando completamente o seu sentido original? Estava ele aproveitando uma situação para criar uma nova interpretação e aplicação para aquela palavra? O certo é que era uma mudança muito radical, que poderia ser ignorada pelos judeus mais ortodoxos, conhecedores do destinatário daquela mensagem.

•Is 10”22 – remanescentes fieis de Israel que Paulo aproveitou para compará-los aos poucos judeus que estavam se convertendo;

•Jeremias e suas profecias antes do exílio – pensamento de paz;

•Is 52 – “servo operando com prudência”

•Oseias e seus filhos – Paulo aproveitou a situação para comparar a situação dos filhos de Oséias, antes desprezados (cap. 1) e depois com os gentios que estavam se convertendo e a situação dos judeus que se convertiam.

fonte:
BAP
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