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quarta-feira, 30 de março de 2011

Pentecoste, fogo que não se apaga

Acabei de ler este livro, ontem (29/03), queria ter lido antes das lições do trimestre anterior, mas ainda dá para citá-lo nas próximas. Separei 15 citações.

Pentecostes : o fogo que não s apaga / Hernandes Dias Lopes.São Paulo: Editora Candeia, 1999.


1 O dr. John Stott, considerado um dos maiores exegetas bíblicos do século XX, disse que "antes de mandar a igreja para o mundo, Cristo mandou o Espírito para a igreja. A mesma ordem precisa ser observada hoje". Não há missão sem capacitação. Não há pregação sem poder. Não há avivamento sem derramamento do Espírito.


Leonard Havenhill, em seu livro Por que Tarda o Pleno Avivamento?, conta a experiência de um pastor que pregou uma tabuleta na porta da sua igreja: "Esta igreja passará por um avivamento ou por um sepultamento".



2 Porque o pentecoste é necessário hoje?


Por causa do baixo nível espiritual do povo de Deus.


A igreja via de regra tem crescido para os lados, mas não para cima nem em profundidade.


Ela tem sido muitas vezes superficial, rasa, imatura e mundana.


Tem extensão, mas não profundidade.


Tem números, mas não vida.


É grande, mas não causa impacto.


Ela cresce, mas não amadurece.


Tem quantidade, mas não qualidade.


É como a igreja de Sardes: tem nome de que vive, mas está morta (Ap 3.1).


Há um vácuo, um hiato, um abismo entre o que os crentes professam e o que vivem, entre o que falam e o que fazem. A integridade e a santidade não têm sido mais o apanágio da vida de muitos crentes. Eles estão caindo nos mesmos pecados vis que condenam nos ímpios.



3 Quando a sã teologia é abandonada, a conduta entra em colapso. A teologia é mãe da ética. A teologia determina a ética. O homem é resultado da sua fé. Como ele crê no seu coração, assim ele é. Antes da vida vem a doutrina. A doutrina determina a qualidade de vida.


Não há santidade fora da verdade. Não há cristianismo autêntico se na sua base não está a Palavra de Deus. Uma igreja apóstata não pode gerar crentes genuínos. Uma igreja em crise espiritual gera crentes trôpegos e doentes.



4 Há também aqueles que, à semelhança dos crentes de Efeso, são ortodoxos, mas perderam o calor espiritual, abandonaram o primeiro amor.


Guardam doutrinas certas na cabeça, mas são gelados na vida espiritual.


São ortodoxos de cabeça e hereges de conduta.


São zelosos em observar os rituais, mas condescendentes ao pecado.


São observadores externos dos preceitos de Deus, mas cheios de podridão por dentro.


Vão à igreja, mas não entram na presença de Deus.


Cantam hinos, mas não adoram a Deus.


Fazem longas orações, mas desconhecem a glória de entrar no Santo dos Santos da intimidade com o Senhor.


Jejuam, mas não se humilham na presença do Todo-poderoso. Não têm temor de Deus no coração.


Acostumaram-se com o sagrado, já não sentem mais deleite na Palavra nem alegria na vida de oração, perderam a visão da obra de Deus, por isso já não têm mais paixão pelas almas. Vivem um cristianismo árido, estéril, apenas de fachada e aparência.



5 Nunca na história houve uma explosão tão grande de fogo estranho como no tempo em que vivemos. A humanidade está ávida por novidades. Tudo o que oferece resposta imediata à sua necessidade, o homem está buscando. Caímos na malha de um pragmatismo demoníaco.


As pessoas hoje não estão interessadas na verdade, mas naquilo que funciona.


Elas não buscam o que é certo, mas o que dá certo.


Não se interessam pela integridade, mas por resultados.


Não buscam caráter, mas carisma.


Não querem santidade, mas sinais.


Não são atraídas pela cruz, mas por milagres.


Não buscam negar-se a si mesmas e cada dia tomar a cruz e seguir Jesus, mas correm atrás de um falso anestésico que lhes acalme a dor do agora.


Não buscam com agonia de alma o arrependimento, mas o conforto.


Não se interessam em mudar de vida, estão atrás de lucro.


Não buscam a cidade cujo arquiteto e fundador é Deus, querem impérios neste mundo mesmo.


Não se importam com o fogo do inferno, desde que consigam apagar as chamas do sofrimento que lhes incomoda agora.



6 Cumprimento da promessa do Pai -Lucas 24.49. O Pentecoste é o cumprimento de profecias claras e inconfundíveis. O Deus fiel, que não pode negar a si mesmo e que vela pelo cumprimento de sua Palavra, prometeu derramar do seu Espírito sobre toda a carne (Jl 2.28). Obviamente não se está falando quantitativamente em "toda a carne", mas qualitativamente.


O Pentecoste transpôs a barreira sexual, pois o Espírito foi derramado sobre filhos e filhas, homens e mulheres. Deus devolveu à mulher sua dignidade original.


O Pentecoste quebra a barreira do preconceito etário: o Espírito desceu sobre jovens e velhos. Não há idade sagrada nem há idade problemática. Todos podem experimentar a vida abundante de Deus. O velho pode ter ideais e sonhos, e o jovem pode ter visões e discernimento.


O Pentecoste rompe o preconceito social, pois o Espírito foi derramado sobre servos e servas. Não há aristocracia espiritual. Não há dinastia sagrada. Não há estratificação social no Reino de Deus. Até mesmo os mais simples e humildes são contemplados com a qualidade superlativa da vida cheia do Espírito.



7 Resultado de uma espera obediente - Lucas 24.49 "...ficai em Jerusalém...". A ordem de Jesus estava dada e não podia ser mudada, adiada ou desobedecida. Os discípulos deviam permanecer em Jerusalém.


Talvez o último lugar que gostariam de ficar fosse a cidade de Jerusalém, que significava fracasso e queda na vida deles. Jerusalém representava vergonha e opróbrio na história deles. Ali suas expectativas e sonhos foram sepultados. Ali um espectro de dor se apoderou da alma deles. Mas Jesus mostra que o cenário do fracasso deve ser o lugar da restauração.


Onde há obediência, há bênção; onde a palavra de Jesus não é levada a sério, há maldição. Obedecer é melhor que sacrificar. Aquele não era tempo de sair, era tempo de ficar. Aquele não era momento de fazer missão, mas de introspecção. Há ocasiões em que o que Deus espera de nós não é atividade, mas autoavaliação.


Deus está mais interessado no que somos que naquilo que fazemos. A nossa vida é mais importante que o nosso trabalho. Quando Jesus chamou os apóstolos, antes de enviá-los a pregar e a expulsar demônios, designou-os para que estivessem com ele. Agora, antes de derramar sobre eles o Espírito, capacitando-os para o cumprimento da missão, ordena-os a ficar em Jerusalém.



8 Pastores indolentes não sabem o que é agonia de alma, nem jamais experimentaram o que é lutar com Deus em oração como Jacó.


E. M. Bounds disse no seu clássico livro O Poder através da Oração que "homens mortos tiram de si sermões mortos, e sermões mortos matam".


Lutero, o grande reformador alemão, já dizia que "sermão sem unção endurece o coração".


C. H. Spurgeon dizia que toda a sua vasta biblioteca nada era diante do altar sagrado de sua sala de oração.


Abraão Kuiper, grande teólogo, educador e político holandês, afirmou que, "se pastores não forem homens de oração e não honrarem o Espírito Santo em sua vida e ministério, darão aos seus rebanhos pedra em vez de pão".


É verdadeiro o refrão que citamos em nossas igrejas: "Muita oração, muito poder; pouca oração, pouco poder; nenhuma oração, nenhum poder". Na verdade, bancos vazios de oração fazem púlpitos sem poder.



9 C. H. Spurgeon, ao pregar sobre o texto de Atos 1.14, disse: "Como esperar o Pentecoste se nem ainda fomos despertados para orar? Primeiro, vem a igreja toda, unânime, perseverando em oração, só depois vem o Pentecoste".


Martyn-Lloyd Jones afirmou que "o Pentecoste é derramado sobre algo que está pronto. A unção do Espírito derrama-se sobre a preparação. Elias erigiu um altar, em seguida cortou a lenha e arrumou-a sobre o altar. Então, matou o novilho, cortou-o em pedaços e colocou-os sobre a lenha. Tendo feito tudo isso, orou para que descesse fogo; e o fogo desceu.


Essa é a ordem das coisas". Na hora em que nossa vida estiver preparada, o fogo de Deus descerá sobre nós. Quando o caminho de Deus for preparado e os vales forem aterrados, os montes nivelados, os caminhos tortos endireitados e os escabrosos aplainados, então toda a carne verá a salvação de Deus. É quando a igreja cai de joelhos em oração perseverante e unânime, que o fogo do Espírito cai sobre a igreja. É depois que a igreja acerta a sua vida, que o cumprimento da promessa se concretiza.



10 O Espírito veio em forma de vento para mostrar a soberania, a liberdade e a inescrutabilidade do Espírito. O Espírito, assim como o vento, sopra onde quer, da forma que quer, em quem quer. Ninguém pode cercar ou deter o vento. Ele é misterioso. Ninguém sabe donde ele vem nem para onde vai. Seu curso é livre e soberano.


Deus não se submete à agenda dos homens. Ele não se deixa domesticar. Ele não pode ser pressionado. Ele é Deus. Está no trono e faz todas as coisas conforme o conselho da sua vontade. O Espírito veio em forma de línguas de fogo. O fogo ilumina, purifica, aquece e alastra. Jesus veio para lançar fogo sobre a terra.



11 A igreja precisa pregar não apenas aos ouvidos, mas também aos olhos. Precisa não apenas proferir belos discursos, mas também viver em santidade. Não basta que as pessoas ouçam de nós belos sermões, elas precisam ver vida santa.


O diácono Filipe, ao chegar à cidade de Samaria, viu ali um grande avivamento, e as multidões atendiam, unânimes, às coisas que ele dizia. Mas por quê? Qual era a razão da eficácia do ministério de Filipe? É que Filipe falava e fazia. Ele pregava e demonstrava. Ele pregava aos ouvidos e também aos olhos (At 8.6).


Quando João Batista enviou seus emissários para interrogar a Jesus se ele era de fato o Messias, o Mestre mandou lhe dizer: "... Ide e anunciai a João o que estais ouvindo e vendo: os cegos vêem, os coxos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados, e aos pobres está sendo pregado o evangelho" (Mt 11.4,5).


Quando o paralítico abordou a Pedro e João na entrada do templo, eles não fizeram um discurso, mas disseram: olha para nós (At 3.4). A vida da igreja precisa falar mais alto que o seu discurso. Onde não há vida, a palavra é desacreditada, o discurso é vazio e inócuo. Sem santidade não existe pregação eficaz. Sem santidade não existe ministério ungido. Sem santidade não podemos ser boca de Deus (Jr 15.19). Sem santidade o bastão profético em nossas mãos não tem nenhum valor, como aconteceu no caso de Geazi (II Rs 4.31).


A Palavra de Deus é verdade em nossos lábios, quando vivemos na presença de Deus e fazemos a obra de Deus no poder do seu Espírito (I Rs 17.1,24).



12 Poder para perdoar (Atos 1.8). Havia uma rivalidade histórica entre judeus e samaritanos. Inimigos irreconciliáveis, eles não se toleravam. Os judeus consideravam os samaritanos combustível para o fogo do inferno.


Se uma jovem judia se casasse com um jovem samaritano, a família oficiava simbolicamente o seu funeral. Um judeu não podia comer pão na casa de um samaritano, pois o pão do samaritano era considerado imundo. A hostilidade entre eles era profunda.


Pelo fato de Jesus não ter sido bem recebido em Samaria, Tiago e João, os filhos do trovão, quiseram que fogo do céu caísse sobre a cidade para destruir os seus desafetos. A mulher samaritana fez questão de relembrar a Jesus que um judeu não deve pedir um favor a um samaritano, muito menos um samaritano ajudar a um judeu.


Quando Neemias, após os 70 anos de cativeiro babilônico, retornou a Jerusalém para reconstruir os muros da cidade, os samaritanos tentaram de diversas formas impedir a sua reconstrução. Era o ódio que aflorava. Eram os ranços de um passado mal resolvido. As feridas abertas ainda não haviam sido curadas. Os ressentimentos históricos fervilhavam como as lavas de um vulcão em erupção.


Os samaritanos eram judeus mestiços, parentes próximos do mesmo sangue. Foram o produto de um caldeamento de raças, levado a efeito pelo rei da Assíria, Sargão II, que, ao conquistar Israel em 722 A. C, levou o povo de Israel para o cativeiro, e os demais que ficaram na terra foram misturados com outros povos que o rei estrategicamente enviou para a região, a fim de enfraquecer o zelo nacionalista do povo. Dessa mistura racial, surgiu o povo samaritano. Com isso, aprendemos que, quanto mais fortes e estreitos são os laços, mais profunda é a ferida quando se instala uma crise de relacionamento.


A decepção torna-se mais amarga quando somos traídos por alguém que outrora nos devotou fidelidade. Jesus já havia quebrado a barreira da inimizade passando por Samaria na itinerância do seu ministério. Ele rompeu com todos os preconceitos que separavam esses dois povos pelo muro da inimizade. Agora, ao fazer a promessa do derramamento do Espírito, diz que a igreja receberia poder para testemunhar também em Samaria.


Talvez fosse o último lugar a que um judeu gostaria de ir. Talvez fosse a última escolha para uma empreitada missionária. Mas, onde chega o Pentecoste, as barreiras do ódio são desfeitas. Onde o Evangelho prevalece, acabam-se as guerras frias, curam-se as feridas, restauram-se as relações quebradas e estabelece-se a comunhão. A ordem de Jesus não é para incendiar a Samaria, como antes queriam Tiago e João, mas para testemunhar a ela a mensagem suprema do amor de Deus e da salvação em Cristo.


Só recebendo poder do Espírito, podemos perdoar. Precisamos de poder para amar como Jesus amou. Precisamos de poder do Espírito para não deixar que a peçonha venenosa do ressentimento azede a nossa vida. Precisamos do Pentecoste para amarmos a quem nos odeia, para levarmos vida a quem deseja a nossa morte, para abençoarmos a quem nos amaldiçoa. Precisamos do revestimento de poder para transformarmos os nossos inimigos em amigos, para conquistarmos as pessoas que nos ferem pela força irresistível do amor incondicional.



13 Numa tribo indígena, um jovem se preparava para ser o cacique. Era moço inteligente, ágil e com forte espírito de liderança. Seu corpo atlético e hercúleo faziam dele a esperança de toda a tribo. Entretanto, uma doença indomável e avassaladora estiolou as suas forças, minou o seu vigor e tirou o brilho dos seus olhos.


Toda a tribo, aflita, buscou os recursos disponíveis para salvar a vida do futuro cacique. Mas foi tudo em vão. A doença não retrocedia. O jovem, então, com o corpo surrado pela doença, os olhos perdidos no infinito e a certeza da morte iminente, aproximou-se de sua velha mãe e perguntou-lhe: "Mamãe, para onde eu irei quando morrer? O que será da minha alma?". A mãe aflita respondeu: "Meu filho, eu não sei".


Os dias se passaram, e o jovem, agora com o corpo macérrimo e olhar baço, já no colo da mãe, com a voz fraca, perguntou-lhe: "Mamãe, estou morrendo. Para onde vai a minha alma? O que será de mim quando eu morrer?". A mãe, chorando, apertou-o contra o seu peito e disse: "Meu filho, eu não sei, eu não sei".


O jovem, não resistindo à enfermidade, morreu sem saber para onde ia. Meses depois, chegou àquela tribo um missionário pregando o Evangelho, falando sobre o céu, a vida eterna e a certeza da salvação. Enquanto o missionário pregava essas boas novas de salvação, saiu de uma palhoça uma mulher idosa, com o rosto sulcado de dor e os olhos inchados de tanto chorar; ela correu em direção ao missionário, agarrou-o pelos braços, sacudiu-o violentamente e gritou:


"Por que você não veio antes? Por que você não veio antes?". Era a mãe do jovem que morrera sem saber para onde ia.


É muito frustrante chegar atrasado. É doloroso chegar tarde demais.



14 Poder para experimentar o extraordinário no cotidiano (Atos 3.6).


Os apóstolos não agendavam os milagres.


Não marcavam cultos de libertação e cura.


Não havia previsibilidade antecipada.


Não agiam como secretários do Espírito Santo, tentando controlar e manipular a sua agenda.


Eles não faziam propaganda dos sinais.


Não colocavam faixas anunciando a presença de homens poderosos.


Não faziam exposição de seus dotes espirituais.


As coisas aconteciam dentro da liberdade e da soberania do Espírito.


Eles não desviavam os olhos do povo para a igreja, nem não trombeteavam suas próprias virtudes.


Enfeixavam todos os holofotes sobre Jesus.


Os apóstolos não comercializavam o poder.


Eles não viviam encastelados em torres de marfim, empoleirados no topo da fama.


Eles não barganhavam nem mercadejavam a Palavra.


Não exploravam o povo em nome da fé.


Não extorquiam os neófitos usando de artifícios para vender seus produtos religiosos.


Eles não forjavam milagres.


Eles não trapaceavam.


Eles não faziam alaridos para chamar a atenção para si mesmos.


Os apóstolos não usavam expedientes escusos para crescer.


Não prometiam riquezas, prosperidade e saúde.


Não faziam promessas ao povo de benesses terrenas e temporais, com vistas a atrair multidões.


Eles não pregavam um evangelho fácil.


Traziam no corpo os vergões dos açoites, a história das prisões e a privação financeira.


O poder deles não era a opulência financeira.


A influência deles não era a mobilização política.


Eles eram homens revestidos com o poder do Espírito. Por isso, Pedro pôde dizer ao paralítico: "Não possuo nem prata nem ouro, mas o que tenho, isso te dou: em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, anda!" (At 3.6).


O primeiro milagre foi levantar o que estava prostrado. O Espírito Santo desceu para levantar o homem caído.



15 "...Vede! Não são, porventura, galileus todos esses que aí estão falando?" (At 2.7). Esta observação está vazada por uma atitude soberba de profunda discriminação. A Galiléia era considerada pelos judeus ortodoxos uma terra pagã. Era chamada a Galiléia dos gentios, terra de trevas, terra de gente ímpia, atrasada, pobre, doente e marginalizada. Foi por isso que Natanael disse a Filipe acerca de Jesus: "Porventura, de Nazaré (que fica na Galiléia) pode sair alguma coisa boa?".


Deus chama as coisas fracas deste mundo para envergonhar as fortes. Ele enche do seu Espírito galileus, para com eles revolucionar o mundo. Todavia, apesar do preconceito quanto à origem, ao berço, à formação e ao status daqueles que estavam falando das grandezas de Deus, não foi possível negar a realidade insofismável de que algo extraordinário estava acontecendo.


No Pentecoste acontece o contrário do que se deu na Torre de Babel. Lá as pessoas falaram e houve confusão das línguas. No Pentecoste, os crentes falaram e houve entendimento, cada um na sua língua materna (At 2.8,11). Onde reina o Espírito de Deus, aí há entendimento e não confusão.

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