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quinta-feira, 28 de julho de 2011

Mensagem: 122 - O dia mais atribulado de Jesus

O DIA MAIS ATRIBULADO DE JESUS
O DIA DE MAIOR ANGUSTIA – NO GETSMANI
O DIA DE MAIOR DECEPÇÃO – QUANDO JUDAS O TRAIU E PEDRO O NEGOU

Introdução:
Existem dias que a tribulação é tamanha que desejamos até mesmo não termos saído de casa. Em Cafarnaum, Jesus encontrou não somente os necessitados, doentes e carentes por Palavra, mas também os fariseus e escribas que ansiavam por atribularem sua estadia naquela cidade.

O que pode atribular o nosso dia:
São varias as situações que nos deparamos no dia a dia que são capazes de tirar a nossa paz de espírito, mas uma em especial é fatídica, pois justamente no momento em que somos colocados a prova por algumas de nossas palavras ou atos é que a nossa tranqüilidade vai por água abaixo.

O que foi capaz de atribular o dia de Jesus:
• Descrença;
• Infidelidade;
• Corações duros;
• Reprovação de alguns de seus atos.

Escribas e fariseus seriam capazes de atrapalharem ou perturbarem o ministério de Jesus naquela cidade? Ele pregava, curava, ensinava, convencia o povo, mas os perturbadores da casa de Israel tentavam minar o entendimento através de questionamentos, porém não se deram conta que estavam interpelando o Mestre dos mestres. Jesus respondeu todas as perguntas, ensinando, e não foi envergonhado em nenhum momento.

1ª PERGUNTA DOS PERTURBADORES – QUEM PODE PERDOAR PECADOS SENÃO DEUS? (MC 2”7):
Para os judeus a salvação dependia de esforço físico, humano e obediência irrestrita a lei mosaica. Em que momento foi visto demonstrada algum tipo de fidelidade à Lei por parte daquele paralítico? O seu sofrimento (paralisia) poderia indicar algum tipo de transgressão dele ou pais (Jo 9”2). Sua única demonstração de fé foi em relação a mensagem de jesus.

Reposta de Jesus – Mc 2”8-10:
Ele sabia o que estavam planejando nos corações. Por isto a sua resposta foi direta, sabedoria pura. O que seria mais fácil, perdoar pecados, curar ou os dois concomitantemente? Quem ganharia com tudo isto seria o paralítico, pois receberia a cura e o perdão de seus pecados. Ele assistia a tudo confiando que algo de bom aconteceria.

Ele perdoa pecados e para provar ordenou ao paralítico que se levantasse, tomasse o teu leito e fosse para tua casa (Mc 2”10-11). Ele obedeceu prontamente. Qualquer um, em sã consciência, faria o mesmo. A cura do paralítico foi para que os fariseus visualizassem o perdão dos pecados, pois eles não tinham competência ou autoridade para atestarem espiritualmente, precisavam de uma prova física e visível.

2ª PERGUNTA DOS PERTUBADORES – PORQUE COMO E BEBE COM OS PUBLICANOS E PECADORES (MC 2”16-17)?
Quando Jesus oficializou a chamada de Mateus, novamente se deparou com os fariseus e escribas, os pertubadores. Ele resolveu atender um pedido especial de Mateus, que o convidou para comer em sua casa, porém havia ali alguns convidados do dono da casa e não de Jesus. Por isto que Ele não reprovou os convidados, porque a casa não era sua. Ele também era um convidado. Em nenhuma circunstância Ele reprovaria os convidados, mesmo que a casa fosse Dele. Ele veio para salvá-los, por isto que jamais reprovaria os publicanos e pecadores (o que vem a mim de maneira nenhuma lançarei fora (Jo 6”37).

a) Quem eram os pecadores, para os fariseus e escribas?
• Os adúlteros;
• As meretirzes;
• Os ladrões;
• Os publicanos;
• Os discípulos;
• Ou o próprio Jesus

b) Duas classes de pessoas:
Naquela época em Israel existia somente publicanos e pecadores, não existia outra classe de pessoas, ou era um ou outro, ou em muitos casos, os dois. Se não poderia comer com eles, Jesus deveria com quem?
• Com os fariseus e escribas não era, pois eles queriam pegá-lo em alguma falha, tinham outras intenções que não eram as mesmas que Lázaro, após sua ressurreição que teve algo para comemorar e agradecer (Jo 12);
• Com os gregos, romanos ou outros povos da terra;
• Com os fenícios. Na ilustração de Jesus a mulher sírio fenícia estava ao lado da mesa, esperando as migalhas que cairiam (Mc 7”24-28);

Ainda não era hora de Jesus comer com estes povos, isto seria uma atribuição da igreja no cumprimento da obra missionária. Jesus havia vindo para salvar primeiramente a Israel, os confins da terra seriam alcançados depois pela igreja .

c) resposta de Jesus - Mc 2”17:
Os são não precisam de médico, mas sim os doentes. Jesus deixou claro que não veio chamar os justos, mas sim os pecadores. Os fariseus não perceberam que Jesus respondeu a pergunta deles antes mesmo dela ser formulada. Ele veio chamar os pecadores e estava na ocasião comendo com eles.

3ª PERGUNTA DOS PERTUBADORES – E NÃO JEJUAM OS TEUS DISCÍPULOS (MC 2”18)?
Era costume dos fariseus jejuarem se auto denunciando (Mt 6”16), mas como sabiam que os discípulos não estavam? Estavam acostumados com rostos desfigurados, tristes, mas estavam contemplando ali homens felizes, corados, isto para elas não era sinal de jejum. Os discípulos não estavam jejuando porque aquela não era a hora para tal, eles estavam comendo, se saciando, estavam na hora da refeição celestial. Estavam aprendendo com Jesus. Era hora de comer e muito, aproveitar ao máximo aquela oportunidade, aquele alimento sólido.

a) 1ª resposta de Jesus - Mc 2”19:
Os filhos da bodas, os que foram escolhidos após um longo período de oração (Lc 6”12-16) não tinham motivos para jejuarem. Um dia teriam, mas por enquanto não precisavam, pois estavam participando de uma festa espiritual para depois enfrentarem o trabalho duro, a obra missionária. Por enquanto estavam sendo robustecidos. Por enquanto Jesus ainda estava entre eles.

b) 2ª resposta de Jesus – Mc 2”21-22
Jamais alguém colocaria um remendo novo sobre um pano velho. De princípio os pertubadores não entenderam, por isto Jesus utilizou outra ilustração. O vinho novo deveria ser colocado sobre odres novos, ou seja, mensagem fresca, saborosa, nova e suave seria para aqueles que abraçariam a fé. Uma palavra simples, mas de uma profundidade tamanha, pois Jesus colocou frente a frente as suas duas grandezas, sua futura igreja e Israel.

O pano novo contrasta com a velho e a situação do pano, após o remendo, será pior que antes, melhor se não tivesse sido remendado. O novo e o velho simbolizavam a igreja e Israel com as suas respectivas mensagens. Os dois tomaram caminhos diferentes, pois os seus ministérios não se misturam, as suas mensagens são antagônicas. Cada qual tem a sua deve usufruir dela. A mensagem de um não serve para o outro. Israel teve o seu tempo ministerial e não aproveitou, agora este privilegio é um dever e estava sendo repassado à igreja.

4ª PERGUNTA DOS FARISEUS – PORQUE FAZEM NO SÁBADO O QUE NÃO É LÍCITO (MC 2”24)?
Mas o que era licito fazer no sábado? Quem poderia estar ali naquel dia? Não era lícito curar aos sábado, mas poderiam atribular o dia dos outros? Era lícito acompanhar alguém aos sábado em em meio a mutidão?

a) Resposta de Jesus – Mc 2”25
o exército de Davi teve fome e não encontraram comida a não ser os pães da preposição. E o que fazer então? Comê-lo? Não poderiam em são consciência fazer aquilo, mas fizeram, pois estavam obedecendo as ordens do rei. A responsabilidade por aquele ato recairia sobre Davi. Os soldados estavam famintos e sob ordens.

Assim como Davi garantiu ao sacerdotes que os soldados não se haviam contaminados com mulheres, recebendo então a autorização para comerem os pães, da mesma forma Jesus agora garantia aos seus discípulos, futuros fundadores da igreja, que poderiam não somente pregar, mas também curar em qualquer dia, horário ou local. Eles estavam sob ordens do Rei dos reis. Comida é para ser comida, Palavra é para ser pregada e enfermos é para serem curados. Podem pregar que eu garanto.

CONCLUSÃO
Os fariseu aproveitaram todo aquele dia para tirarem a paciência de Jesus e não perceberam que não eram páreos. Poderiam ter desistidos da missão logo na primeira resposta de Jesus. A intenção era pegar Jesus em algum tropeço, mas não conseguiram.

Por isto que não me canso de dizer: NÃO HÁ DEUS COMO JEOVÁ!

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