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terça-feira, 19 de junho de 2012

13ª Viagem - Ribeirão Claro - PR, via norte do Paraná

SAÍDA
Sai as 4 da manhã, como de costume, já prevendo que enfrentaria problemas na Rodovia em Taciba.

Meus temores se confirmaram, já que esta rodovia continua da mesma forma, um lixo, mas desta vez teve um outro agravante, a neblina. Foram 30 km e não conseguia passar dos 40 km p/h. Não dava para enxergar nada.

Como sempre faço uma previsão de chegada nos locais e para variar nunca consigo cumprir, mas desta vez foi diferente, pois em todas as paradas e cidades cheguei até mesmo adiantado.

Ao passar a divisa o frio se aliou ao tempo fechado, imaginei chuvas fortes, estava preparado, mas elas não vieram, ficaram somente na ameaça.

Depois de Bela Vista do Paraíso começou a subida e descida de morros, uma após outro, parecia que não teria.  Não tinha o que reclamar, pois eu mesmo traçei a rota e escolhi este caminho.



CHEGADA
Seguindo conselhos de um frentista, em Bela Vista, resolvi mudar a rota e não passei em Jataizinho e Londrina, segui direto para Cornélio Procópio, segundo ele a distância seria a mesma e o diferencial seria as condições da rodovia.

Em Jacarezinho dei uma parada, pois imaginava que tivesse que atravessar a cidade para seguir a Ribeirão Claro, mas não houve necessidade, bastava contornar por fora.

Enfim cheguei a Ribeirão, bem antes do previsto, estava pensando algo em torno das 3 da tarde quando muito as 5 horas, mas às 14:00 horas já havia almoçado e estava instalado em um hotelzinho, bom, barato e bem localizado.

Descansar que é bom nada, sai para rodar em toda a cidade. Marquei bem o local da igreja. O culto era somente no outro dia, então, quando deu 16 horas, apaguei.

CACHOEIRA VÉU DA NOIVA E PONTE PÊNSIL
Acordei cedo, 7 da manhã e segui em direção a ponte. Fui seguindo o riachozinho e dei de cara com a cachoeira. O acesso está proibido, devido a recentes tragédias. Cheguei o mais próximo possível, não deu coragem para se aproximar, mas a vista foi legal.

Quando deu meio dia já havia feito tudo o que queria, foi quando de volta para a cidade resolvi conhecer o balneário da cachoeira, segui as placas, imaginando que fosse um balneário e uma cachoeira,pela lógica da placas.

Um senhor me disse assim: “depois que terminar o asfalto, siga mais 4 km”. Cai nesta conversa novamente, já havia acontecido isto na divisa entre Minas e Goiás, em 2010. Foram bem mais que 4 km. Estrada de terra, descendo uma serra, até que enfim uma mulher me disse: “é um patrimoniozinho, quando você chegar lá verá uma Congregação Cristã”. Fiquei com vergonha de perguntar sobre a cachoeira, agradeci e segui viagem.

Quando cheguei perguntei para um senhor, mas já fui direto e disse: “cachoeira é sómente o nome”? Ele concordou. Meu Deus, andei tudo aquilo a toda, somente para ver uma prainha.

Resolvi voltar pelo asfalto, contornando o morro que desci por terra. A vista do mirante é muito legal. Valeu a pena. O ruim foi somente andar muito tempo atrás de um caminhão, não tinha como ultrapassar ele, é muito movimento na rodovia. No restaurante que almocei o proprietário me disse que todos os turistas caem na mesma conversa e chegam bravos. A noite cooperei na igreja. 




RETORNO
Programei para sair de Ribeirão às 7 horas da manhã, mas acordei as 9. Pensei que todo o meu planejamento fosse dar errado, mas deu certo e não precisei correr muito.

Passei em Chavantes, Ourinhos e parei em Palmital para abastecer. Em Assis, resolvi voltar por Paraguaçu Paulista para conhecer o trem turismo, uma Maria-Fumaça, que funciona somente aos domingos e feriados. Segundo um paraguacuense ela percorre um trajeto de mais ou menos 8 km em cerca de 1 hora.

Foram 800 km, 450 para ir, 300 para voltar e 50 na cidade.


Por: Ailton da Silva

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