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sábado, 4 de agosto de 2012

pós aula lição 5 - 03/08/2012


Será que a profetisa Ana pediu para segurar o menino Jesus no colo? Mulher nenhuma resiste a isto. Quando vê um recém-nascido o instinto feminino entra em ação. Particularmente acredito que aquela senhora, sem filhos e logicamente sem netos, não resistiu. Ela fez este “pedido” à Maria, alias este era o único “pedido” que a mãe poderia atender, somente este.

Ana contemplou o menino Jesus, indefeso, um bebezinho, mas esta bênção não lhe foi concedida logo no primeiro dia de oração. Creio que se dedicava a Deus e todos os dias estava orando e jejuando. Então no meio desta campanha de oração recebeu a sua bênção. E nos queremos que tudo aconteça no primeiro momento de oração.

Quantos viúvos que de uma hora para outras saem às ruas, corridinhas em parques, academias, shoppings, baile 3ª idade, mas nunca fizeram isto quando estavam casados. Porque a mudança? Novos atores sociais, a viuvez pede isto. Outros casos preferem servir a Deus com mais vigor.

Quantas mulheres que não tem acesso aos assuntos do marido? Bancos, contas, direitos, deveres? Quando ficarem viúvas certamente encontrarão dificuldades, mas terão que dar conta de tudo isto. Novos atores sociais em ação.

Viúva de Naim, não chores! Não chores diante deste sofrimento duplo? Viúva, sem filhos e pobre! Eu vou é fazer escândalo, gritar para todos ouvirem! Século XXI.

Jesus se comoveu de intima compaixão pela situação da viúva de Naim e não se aproveitou do sofrimento para tirar o último centavo dela. Nestes casos eram elas que deveriam dar (Lc 21.2).

Os fariseus eram mestres para tirarem os centavos das viúvas. Há tanto tempo vivendo sob a legislação mosaica e não cumpriam, não socorriam.

Perguntei para as irmãs presentes se elas teriam coragem de se sujeitarem a lei do levirato, caso estivessem em Israel naquela época. Algumas disseram que não, outras sim, depois chegaram a conclusão que faziam isto ou morriam na pobreza.

Depois dirigi aos homens a mesma pergunta, supondo que lei previsse para nós o direito de casarmos com outras, escolhermos alguém da mesma família, certamente colocaríamos em fila e escolheríamos a que fosse agradável aos olhos. Imaginem as respostas!

Conclusão: mesmo o levirato sendo uma espécie de socorro, as mulheres se esforçavam sobremaneira para se sujeitarem novamente a outro relacionamento, mas era melhor aceitarem, caso contrário sofreriam. O Israel de coração duro.

Se fossem famílias boas, prazeirosas, certamente as mulheres não se esforçariam tanto, mas se fossem homens violentos, maus, contendeiros, blasfemadores, idolatras, misturados, contaminados com a cultura do Oriente Médio da época?

Se fosse uma família como a de Noemi, mulher nenhuma rejeitaria. Que nos diga Rute, a moabitinha decente, crente e fiel.

Quando Noemi ordenou que suas duas noras retornassem para suas famílias moabitas, elas recusaram. Sua última tentativa para deixá-las em suas terras foi quando disse que não tinha mais idade para gerar filhos.

A gota d’água para Órfã foi ouvir da sogra que mesmo, “SE FOSSE HOJE”, quando um suposto novo filho de Noemi tivesse idade suficiente para casar, certamente ela estaria quase no final de sua carreira. Pronto, ela beijou a sogra e voltou para Moabe. O desejo dela era um casamento e não auxiliar a sogra viúva.

Rute ao ouvir isto da sogra disse: “Teu povo, teus caminhos, teu Deus são também os meus”. Eu quero virar CRENTE EM JEOVÁ. ORE POR MIM, ESTOU ACEITANDO ELE COMO SALVADOR DA MINHA VIDA”.

Rute gostava muito de Noemi, pois em Judá se sujeitou a respiga e foi ao campo. Foi mais ou menos como dizer: “MINHA SOGRA, cuide da casa que eu cuido do sustento”. A nora gostava muito de sua sogra e vice versa.

De que forma Deus ORDENOU (I Rs 17.9) que a viúva de Sarepta sustentasse Elias? Visão, sonhos, anjos, Teofania, algum outro profeta que antecedeu a chegada de Elias? Como? Como? Como? Como?

Será que Deus ORDENOU da mesma forma como se revelou a Cornélio (At 10.3)? Um gentio, que teve uma visão antes de receber a bênção de Deus.

Seja lá como foi a comunicação Deus/viúva, certamente ela estava preparada e quando Elias apareceu, ela deve ter pensado: “É este, Oh! Deus de Israel, confirma a bênção”! Por isto que ela disse: “Vive o Senhor teu Deus, Elias”.

Não esperem nada de mim em velório, alias no penúltimo, fui proibido de entrar, pois uma amiga me disse: “pelo amor de Deus, fique aqui fora, você não serve para este momento, é capaz dos vivos morrerem também olharem para você”.

Há alguns dias atrás atendi uma senhora que me disse: “ele era ruim, não me inteirava a respeito dos assuntos, não saia comigo, mas está fazendo uma FALTA tremenda”. E começou a chorar. Eu fique sem ação, não sabia o que responder. Ela ainda estava na primeira semana de viuvez.

Certa feita vi um viúvo muito triste no velório da esposa. As pessoas ao fundo diziam: “ele não dura 1 ano sem ela, diabetes, problemas com alimentação, tristeza e solidão”. Não durou 1 ano mesmo.

“Me leve, vou junto, acabou minha vida, não vivo sem ele(a), estou arrasado(a), vou entrar na urna e blá, blá, blá....”. No outro dia, eles estão no cartório se inscrevendo para novos casamentos.

O irmão coordenador contou no final esta: “Me leve, vou junto, acabou minha vida, não vivo sem ele(a), estou arrasado(a), vou entrar na urna e blá, blá, blá...”. Quando estava perto da cova a pessoa escorregou e caiu dentro, então ela gritou, “ME TIREM DAQUI, ME TIREM DAQUI”.

Para finalizar: Rute e Noemi quando saíram de Moabe já sabiam o que Deus faria em suas vidas em Judá. Foram embora confiantes que seriam socorridas, felizes e que a moabitinha seria incluída no seleto rol de homens e mulheres que fizeram parte da genealogia messiânica. Oh glória!

SABIAM NADA! Esperavam somente o alimento delas de cada dia e possivelmente um novo casamento para Rute, somente isto. Saíram pobres, sem esperanças, tristes, mas CONFIANDO EM Deus. É desta forma que os viúvos e viúvas devem se comportar 

Por: Ailton da Silva (18) 8132-1510

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