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sábado, 29 de setembro de 2012

Apelaste para Cesar, para Cesar irás!


Agora não havia mais possibilidades de contornar aquela situação. O abismo estava chamando outro abismo (Sl 42.7)? Jamais! Era apenas um novo acontecimento que culminaria com aquilo que o apóstolo cria e esperava (cfe I Co 15.19; Fp 3.14).

Paulo estava cansado, precisava de descanso, apesar que não deixava transparecer, queria fazer mais e não pensava em sua limitada massa corpórea (cfe I Co 9.27). no fundo, sabia que um dos dramas biológicos o havia afetado, já não era o mesmo, tudo por consequências dos inúmeros fatos ocorridos em ua trajetória (2 Co 11.23-27).

Segue um breve relato de uma provável conversa entre Jesus e Paulo:
- Meu caro apóstolo, suportaste muito. Conheço o seu coração. Sei que existe, em ti, o desejo de pisar, novamente ou pela primeira vez, no solo da capital do império, para conhecer ou rever a minha igreja naquela cidade e nos arredores (At 28.13-15). Sei que precisas de descanso, pois trabalhaste muito.

- Já fiz a contagem do seu tempo de contribuição para o crescimento do meu reino, ei-la: “x” anos, “x” meses, “x” dias, perfazendo um total de “x” dias de efetivo exercício do ofício, para o qual foi chamado. Desejas aposentar-se? Caso queria, posso te encaixar em alguma regra especial ou de transição. Não faço acepção de pessoas, sou leal, fiel, justo e jamais concedo privilégios a uns em detrimento a outros. Tu és prova viva disto (At 9.16), por isto decidi conceder o desejo do seu coração. Tu vais a Roma, prepara-te. O navio partirá ao meu comando, em breve, de Cesaréia.

“Ei, Paulo, acorda, o navio partirá, apressa-te”. Este foi o grito que o apóstolo ouviu e rapidamente se colocou em pé.

Que alegria sentir a brisa do mar, o trabalho árduo da tripulação. Que sensação gostosa, tanto que por alguns momentos ele se esqueceu das algemas, soldados e do centurião Júlio, seu guarda pessoal muito humano, muito mais do que deveria ser (At 27.3).

Chegariam logo em Roma, nada poderia dar errado, pois esta seria a última viagem especificamente missionária por aquela região, já que cada momento e acontecimento foi aproveitado, por ele, para apresentar o Evangelho (cfe At 27.22-37), aquilo que sabia fazer e gostava. Estava certo de que, mesmo em prisões, estaria livre dos dramas enfrentados anteriormente, mas logo a situação mudou.

Tempestade, perdas materiais (pertences, suprimentos e navio), medo, ataques malignos, desconfiança (At 27.10-11), julgamento precipitado (At 28.3-5), mas acima de tudo isto estava o agir de Deus, pronto para apresentar a Paulo mais uma lição.

No navio estavam duzentos e setenta e seis almas entre oficiais, soldados, tripulantes e prisioneiros, uma estratificação aceitável e necessária para manterem a ordem e segurança (At 27.43), mas na praia, após o naufrágio se encontraram as mesmas duzentas e setenta e seis almas (cfe At 27.22, 44) igualadas, transformadas, novas criaturas, pois não existia mais divisões, insígnias, escalões, desprivilegiados ou criminosos. Foi uma reunião de salvos (do naufrágio), que acreditaram na pregação do apóstolo (At 27.22) e comemoraram o livramento. “Qualquer semelhança escatológica faz parte do plano de Deus”.

Mesmo diante do dramas biológicos, sociais, familiares, materiais e de relacionamento é possível aprendermos e crescermos em nossa estrutura espiritual. Experiências angustiosas, como a de Paulo, serve para mostrar a nossa limitação e total dependência de Deus.

Fim do trimestre, mas a viagem continua, conforme exemplo do apóstolo. Até a próxima lição.

Por: Ailton da Silva - (18) 8132-1510 - Ano III

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

A vida plena nas aflições. Plano de aula


TEXTO ÁUREO
 “Sei estar abatido e sei também ter abundância; em toda a maneira e em todas as coisas, estou instruído, tanto a ter fartura como a ter fome, tanto a ter abundância como a padecer necessidade. Posso todas as coisas naquele que me fortalece” (Fp 4.12,13).

VERDADE PRÁTICA
As tribulações levam-nos a amadurecer, em Cristo, capacitando-nos a desfrutar de uma vida espiritual plena.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Filipenses 4.10-13.
10 - Ora, muito me regozijei no Senhor por, finalmente, reviver a vossa lembrança de mim; pois já vos tínheis lembrado, mas não tínheis tido oportunidade.
11 - Não digo isto como por necessidade, porque já aprendi a contentar-me com o que tenho.
12 - Sei estar abatido e sei também ter abundância; em toda a maneira e em todas as coisas, estou instruído, tanto a ter fartura como a ter fome, tanto a ter abundância como a padecer necessidade.
13 - Posso todas as coisas naquele que me fortalece.

PROPOSTA DA LIÇÃO
  • Paulo perdeu apenas para Jesus, “no sofrimento”;
  • Foi abandonado por seus filhos na fé;
  • Pediu a ajuda a Timotéo: “venha ter comigo depressa”;
  • Realidade de Paulo: prisões, abandono e espinhos;
  • Mas tudo isto foi inferior a Graça de Deus em sua vida;
  • Alegria de Paulo: ofertas ou maturidade dos filipenses?
  • Sofrimento: crescimento, experiência e fidelidade;
  • Esconderijo do Altíssimo: lugar seguro;
  • “Tudo posso’: sinônimo de maturidade.

INTRODUÇÃO
O justo peregrina num mundo de aflições (Jo 16.33), algo perfeitamente natural, no entanto, é possível vivermos plenamente em Cristo (Jo 10.10), desfrutando de uma vida cristã abundante, mesmo em meio aos sofrimentos cotidianos. Com nossa mente e coração firmados no Eterno, Ele nos conduzirá, pelo seu poder e graça, ao deleite das suas promessas (Is 40.28-31).

Portanto, estamos diante dos dramas biológicos, sociais, familiares, materiais, de relacionamentos, uma vez que contemplamos constantemente as vitimas destes males, quando não, somos as próprias vitimas. Sobre isto o professor Luciano de Paula Lourenço escreveu:

“Quando as aflições nos cercarem a ponto de pretenderem nos levar à morte ou nos proporcionar impiedoso sofrimento, quando forças opositoras do presente século nos proporcionarem insuportável fardo, quando as expectativas sombrias de um futuro incerto nos assustarem, lembremo-nos: há um amor imensurável, aconchegante, ilimitado, incondicional que pode nos proporcionar incomparável alívio. Esse amor é o Amor de Deus. Lancemos, pois, mão desse trunfo e vençamos todas as aflições que eventualmente nos sobrevierem. O próprio Senhor Jesus afirmou que no mundo teríamos aflições. Todavia, Ele conclui dizendo: “…mas tende bom ânimo, eu venci o mundo” (Jo 16:33)”.

O sofrimento é temporal, atinge nossa carne, a caminhada é longa e o espinho na carne pode até aparecer e doer, mas não podemos nos esquecer que diante de tudo isto, nos basta a graça de Deus.

I. VIVENDO AS AFLIÇÕES DA VIDA
1. AS AFLIÇÕES DE PAULO.
Paulo foi um homem experimentado em dores e sofrimento, por amor a Jesus, mas não tanto quanto Ele. Esta situação foi antecipadamente revelada por Ananias (At 9.16), no entanto ele soube que nada daquilo poderia ser comparado com a glória revelada e tão aguardada no porvir (Rm 8.18).

Ao longo do Novo Testamento, o apóstolo dos gentios foi provado de várias formas (2 Co 11.23-33). O homem que perseguia os cristãos se tornou-se perseguido. Aquele que os afligia, foi afligido; o que consentia na morte dos outros,  vê a sua consentida. Realmente seria muito duro ele recalcitrar contra os aguilhões (At 9.5).

Paulo teve uma visão tremenda no terceiro céu (2 Co 12.1-4) e recebeu revelações inefáveis,  as quais  não seriam licito a nenhum homem falar, mas ele, rapidamente, transitou desta glória celeste para a realidade terrena da carne e recebeu um sinal, um espinho na carne, uma enfermidade (cfe Gl 4.15b), para assim qualquer orgulho,  altivez ou soberba não se  manifestasse na vida do apóstolo.

2. DEIXADO POR SEUS FILHOS NA FÉ.
Paulo reclamou do abandono de Fígelo e Hermógenes e dos irmãos da províncias da Ásia. Não que estivesse cobrando alguma recompensa pelo seu trabalho, pois implantou igrejas, formou líderes e discípulos para defenderem a fé e Evangelho, atendeu comunidades inteiras, mas o afastamento e a solidão bateram em seu coração, naquele momento triste de sua vida na prisão (2 Tm 4.9-11).

3. A TRISTEZA DO APÓSTOLO.
Demas, Crescente, Tito, Tíquico também abandonaram Paulo, para pregarem o Evangelho em outras regiões ou por amor ao mundo como no caso do primeiro companheiro (2 Tm 4.9-18).

O apóstolo dos gentios deixou transparecer a dor do abandono e traição, quando escreveu a Timóteo, seu filho na fé (1 Tm 1.2, 18; 2 Tm 2.1). Era para imaginarmos um final de vida tranquilo, com prestígio e louvores, mas o que vimos foi um homem suportando as aflições como um bom soldado (2 Tm 2.3), olhando apenas para o prêmio da soberana vocação (Fp 3.14), aguardando a sua recompensa final.

II. CONTENTANDO-SE EM CRISTO
1. APESAR DA NECESSIDADE NÃO SATISFEITA.
A gélida prisão e as condições sub-humanas, que se encontrava, não impediu de continuar se preocupando com as igrejas, mesmo não contemplando a reciprocidade, no que tange a preocupação e zelo.

A maioria de seus escritos foram em total sofrimento, mas nunca deixou de orientar, disciplinar e ensinar na Palavra os seus inúmeros filhos na fé. Ele poderia esperar algo em troca por tanto trabalho? Pelo menos suas necessidades poderiam ser supridas, já que não depositava sua fé no material ou visível (1 Co 15.19), mas nem nisto ele foi socorrido pelas igrejas, a não ser pela grata exceção praticada pelos Filipenses (Fp 4.10-15).

Esta experiência nos mostra que não existe um leque imaginário de opções e oportunidades, o chamado “mar de rosas”, o que existe é a realidade nua e crua, espinhos, abrolhos, sofrimentos, que são sempre, suplantados pela graça de Deus.

2. LIVRE DA OPRESSÃO DA NECESSIDADE.
Embora preso e necessitado, o apóstolo envia uma carta aos filipenses, demonstrando o regozijo do Senhor em seu coração ao saber que os crentes daquela localidade lembravam-se dele (Fp 4.10). Esse fato denota a maturidade do apóstolo, que mesmo em meio às aflições e aos sofrimentos da vida,  se sentiu livre da opressão da necessidade!

Sua intenção foi encorajar os filipenses, que mesmo em meio as dificuldades, não tão cruéis quanto as dele, os ajudaram por duas vezes (4.16) e agiram como instrumentos as mãos de Deus para socorrerem o apóstolo.

3. CONTENTE E FUNDAMENTADO EM CRISTO.
O apóstolo dos gentios agradece aos filipenses pelas ofertas e generosidade praticadas em seu favor (Fp 4.14). No entanto, embora carente, a alegria do apóstolo pela oferta recebida não demonstra o desespero de alguém necessitado e ávido por dinheiro, antes, evidencia a suficiência de Cristo representada através do socorro da igreja de Filipos (4.18). Outro destaque nesse episódio é o regozijo de Paulo pela maturidade cristã dos filipenses. Ele atestara que, a seu exemplo, essa igreja encontrava-se edificada em Cristo (1.3-6).

Paulo tinha certeza do socorro de Deus, através de suas diversas formas de operações, fosse pelo homem, igrejas, instituições, grupos, mas o certo é que a provisão foi real e isto alegrou o apóstolo.

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Como vencer os dramas da vida, estudados no trimestre?

Quase no final da carreira, Paulo viu a possibilidade de realizar um grande sonho, conhecer a igreja de Roma, mas como ir? Sem recursos, sem ajuda, somente Deus poderia providenciar a passagem. Ele não recusou, mesmo que fosse na última classe, junto com os prisioneiros. Os dramas vividos por ele, durante seu ministério, não acabaram, apenas recomeçaram. Onde está o mar de rosas prometido pelos tais "apostolos pais, reis, mestres, superiores, infalíveis"?




Por: Ailton da Silva - (18) 8132-1510 - Ano III

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

A parábola da candeia - segundo os 4 Evangelistas


MATEUS 5.14-15
  • 14 – Não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte;
  • 15 – Não se acende uma candeia e esconde, mas a coloca no velador para iluminar.

MARCOS 4.21-25
  • 21 – A candeia, não VEIO para ser posta debaixo de um cesto ou da cama, mas sim no velador (cfe Mt 5.15);
  • 22 – Não há nada encoberto que não seja manifestado e nada oculto que não seja descoberto (cfe Mt 10.26);
  • 23 – 24 – Quem tem ouvidos ouça. Muito cuidado com a medida para medir os outros;
  • 25 – O que tem será dado e o que não tem, até mesmo o que tem será tirado (cfe Mt 13.12).

LUCAS 8.16-18
  • 16 – Ninguém ACENDE uma candeia e a cobre ou esconde debaixo da cama, mas a coloca no velador para que a luz seja vista pelos que entram (cfe Mt 5.15). Para Marcos a candeia VEIO e para Lucas ele é acesa;
  • 17 – Nada há oculto que não seja manifesto e nem escondido que não seja conhecido ou trazido à luz;
  • 18 – cfe Mt 13.12; Mc 4.25.

JOÃO
  • Não há registros.

PRÓXIMO ASSUNTO: A parábola do grão de mostarda.

Fonte:
Bíblia de estudo aplicação pessoal. CPAD, 2003

Bíblia Sagrada: Nova tradução na linguagem de hoje. Barueri (SP). Sociedade Bíblica do Brasil, 2000

Bíblia Sagrada – Harpa Cristã. Baureri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, Rio de Janeiro: Casa Publicadora das Assembléias de Deus, 2003.

Por: Ailton da Silva - (18) 8132-1510 - Ano III

Pré Aula_Lição 14: A vida plena nas aflições - Portal EBD



Por: Ailton da Silva - (18) 8132-1510 - Ano III

terça-feira, 25 de setembro de 2012

2 Crônicas - informações essenciais


PROPÓSITO:
Unificar a nação mediante a restauração da verdadeira adoração a Deus. Os padrões divinos de justiça e retidão foram demonstrados pela forma como os reis foram julgados. Os soberanos justos de Judá e o avivamento na fé no reinado deles foram louvados. Os pecados dos reis iníquos foram denunciados e condenados.

AUTOR:
Esdras, de acordo com a tradição judaica.

DESTINATÁRIO:
Toda a nação de Israel.

DATA:
Aproximadamente 430 a.C. Neste livro, estão registrados os acontecimentos desde o inicio do reinado de Salomão (970 a.C.) até o inicio do cativeiro na Babilônia (586 a.C.).

PANORAMA:
A narrativa de 2 Crônicas é um paralelo a de 1 e 2 Reis, e serve como comentário desta. Originalmente, 1 e 2 Crônicas formavam um único livro, escrito após o exílio, a partir de uma perspectiva sacerdotal que realçava a importância do Templo e do avivamento da fé em Judá. O reino do Norte, Israel, foi ignorado nesta narrativa.

VERSÍCULO CHAVE:
“E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra”. (7.14).

PESSOA CHAVE:
Salomão, rainha de Sabá, Roboão, Asa, Josafá, Jeorão, Joás, Uzias, (Azarias), Acaz, Ezequias, Manasses, Josias.

LUGARES CHAVES:
Jerusalém e o Templo.

CARACTERÍSTICA PARTICULAR:
Há um registro detalhado da construção do Templo.

Informações extraídas da seção “Informações essenciais” – Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal
  
Por: Ailton da Silva - (18) 8132-1510 - Ano III

Lição 14 - A vida plena nas aflições - AD de Curitiba



Por: Ailton da Silva - (18) 8132-1510 - Ano III

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Proposta das lições: 4 trimestre 2012 - 1ª parte do trimestre







Por: Ailton da Silva - (18) 8132-1510 - Ano III

Lição 14 - Proposta

Por: Ailton da Silva - (18) 8132-1510 - Ano III

lição 13 - pós aula


O problema não é a ida até a fama, mas sim à volta ao anonimato.

Pedro ficou famoso da noite para o dia. Dormiu ignorante da Palavra e acordou sábio e entendido (Tg 1.5). Ganhou 3000 almas, se fosse hoje, tomaria toda a primeira página do informativo da igreja.

A subida foi rápida, mas ele entendeu que a descida poderia ser mais rápida ainda, era só deixar a fama subir à cabeça.

Ei! Tiraram o meu cargo! Vou morrer, estou doente, vou mudar de igreja. Não esqueçam do exemplo de Ec 9.13-18.

Chega uma época em que os fatores biológicos falam mais altos e temos que dar lugar a outros mais novos, dispostos e interessados. O nosso tempo passou, chegou ao fim, por isto façam enquanto há forças (Ec 12.1).

“Todos te buscam, Jesus”. Ora é para buscarem mesmo, mas não me rendo a fama.

Não temos estrutura para encararmos de frente a fama, fatalmente não saberemos lidar com este artifício maligno.

Alguns dos apóstolos ou auxiliares viajaram somente para conhecerem a obra missionária? Ou foram para trabalhar e sofrer, colocar a mão na massa? Chega de comitiva para o campo missionário, chega de supervisores.

Temos tantos departamentos nas igrejas e não chegamos sequer aos pés da primitiva, no que tange a evangelização, atendimento e socorro aos necessitados, órfãos e viúvas.

As perseguições e dispersão serviram para apresentar ao mundo os primeiros mártires? Ou apresentaram os valentões? “Nem que eu morro, mas prego”. Os valentões falaram isto somente quando estavam na frente da igreja, pois quando contemplaram a espada romana e a ira dos judeus, certamente correram. Corajoso é corajoso e valentão é valentão.

Paulo tinha todos os motivos do mundo para se imaginar o maior apóstolo do mundo, mas ele não se rendeu a fama (Rm 7.24; I Co 9.27), vejamos:
a) Foi chamado pelo próprio Jesus (At 9);
b) Era perseguidor e blasfemador (I Tm 1.13) e foi transformado;
c) Já veio com um conhecimento tremendo (At 22.3), que seria útil para que ele comparasse a lei com a graça, mas inútil para a pregação do Evangelho.

Vaidade é uma qualidade ou valor que não temos, não precisamos, mas que atribuímos a nós mesmos, para nada.

Seja o centro das atenções e caia. O evangelho é para pregar e não para ser usado como instrumento de enriquecimento ilícito.

Jesus disse não para a publicidade. Ele não precisou, pois já era conhecido e procurado pelos que necessitavam Dele.

Paulo, em sua segunda viagem missionária, também disse não a publidade. PUBLICIDADE DE DEMÔNIOS (At 16.17-18).

Pedro tinha palavra destinada a conversão em massa (At 2.42; 4.4). Tiago sossegava o ministério (At 15.13-20), João era mais amoroso e Paulo era direto, não rodeava (cfe 2 Co 13.1), mas qual deles poderia requisitar o título de “o maior apostolo do mundo”.

O leproso curado por Jesus (Mc 1.45), naquele dia atrapalhou o trabalho de Jesus.

Para ele era melhor falar do que sacrificar (Lv 14), pois o ritual do sacrifício era tão cansativo e demorado.

É melhor obedecer do que sacrificar (I Sm 15.22) ou mais fácil falar do que sacrificar (Mc 1.45)? Para o leproso foi mais fácil falar, eu também sairia falando.

Ainda bem que os anônimos podem andar sossegados na rua, de chinelo, de bike, carro, podem passear, coisas que muitos famosos não podem, mas eles não podem reclamar, pois buscaram isto.

Por: Ailton da Silva - (18) 8132-1510 - Ano III

sábado, 22 de setembro de 2012

Que rei sou eu? Fugindo da fama!


Davi foi ungido por Samuel (1 Sm 16.13) diante de seus incrédulos e atônitos irmãos e desde então foi sentia o Espírito do Senhor em sua vida, enquanto isto Saul já dava indícios de que não estava mais agradando a Deus (1 Sm 16.14).

Então o caminho real, forrado com tapete vermelho, foi aberto definitivamente para Davi? Ele poderia rumar em direção ao palácio? Enfim seria reconhecido, ganharia status, respeito e “tapinhas nas costas”. No dia anterior estava no pasto e no seguinte poderia estar adentrando as mansões reais, isto é para poucos. Era tudo o que qualquer ser humano queria ou quer. Fama! Esta rapidez vista em sua unção não foi vista no processo de sua posse.

Porque não assumiu de pronto? Porque retardou os momentos de glória? Porque não desejou ser o centro das atenções? Tinha muito por aprender? Era muito jovem? Tanto quanto o rei Josias (2 Rs 22.1) e o rei Manassés (2 Rs 21.1)? Quais desculpas Davi poderia apresentar aos seus ansiosos súditos para justificar sua inercia em assumir rapidamente o trono? Eles queriam festa, “carreatas”, fogos, barulhos e principalmente banquetes.

Enfim, pareceu que Deus resolveu intervir na vida de Davi e o DIRECIONOU AO PALÁCIO, MAS NÃO PARA O TRONO, pois ainda não era a hora. Sua primeira atribuição foi zelar, limpar e carregar, em seus ombros, as armas de seu amado rei, o ungido, no qual ele não teve coragem de levantar as mãos. Pelo menos saiu do pasto e do convívio com os irmãos invejosos, tal qual foram os irmãos de José (cfe 1 Sm 17.28), mas isto era muito pouco diante da grandeza do futuro rei. Assim pensariam os seus mais próximos e leais súditos e oficiais.

O recém-ungido rei recebeu sua segunda tarefa, quem sabe agora esta seria grandiosa, explicita aos olhos de Israel, todos veriam. Iria e retornaria nos braços do povo. Fama e glória à vista! Seu pai lhe atribuiu como tarefa a entrega de pães e queijo aos irmãos e soldados.

Entregador de pão e queijo para quem esperava um trono? Era muito pouco. Isto era capaz de estressar qualquer inflamado assessor direto.

Depois da luta com o gigante Golias, quando ele voltou nos braços do povo (cfe 1 Sm 17.52-58; 18.4), mas isto foi momentâneo, pois os ciúmes doentio de Saul o instigou à fuga.

Durante este período, talvez tenha imaginado que estivesse apenas fugindo para preservar sua vida, mas isto foi necessário para que ele aprendesse diretamente com Deus. Mais ou menos a ordem foi esta:
  • Conheça o seu reino;
  • Deixe eles te conhecerem;
  • Avalie os seus vizinhos;
  • Conheça seus aliados;
  • Veja de perto seus inimigos;
  • Conheça a realidade espiritual de seu povo;
  • Saiba o que eles pensam de você;
  • Faça sua “campanha eleitoral”, antes de receber o trono.
Davi foi chamado no pasto, ungido em casa e recebeu o aprendizado bem longe do trono e da benção, tal como aconteceu com José, que foi chamado na cova, separado no deserto e recebeu todas as instruções entre os subalternos, nas frias prisões, diante do choro, da angustia e solidão para então assumir o subtrono do Egito.

Dois homens de Deus que governaram duas potencias mundiais. Não buscaram a fama, sequer imaginavam algo do gênero, mas Deus trabalhou e na hora certa exaltou esta dupla de governantes, cada qual com sua missão e respeito o contexto geopolítico de suas épocas.

Por: Ailton da Silva - (18) 8132-1510 - Ano III

Nextel - Protagonistas da minha história

Aplicável na aula de amanhã: quando o homem deixa de pensar que é o "centro das atenções", algo acontece de bom!

seja o centro das atenções e "CAIA". 
exemplos não faltam!



Por: Ailton da Silva - (18) 8132-1510 - Ano III

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

A verdadeira motivação do crente. Plano de aula

TEXTO ÁUREO
 “Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai, que vê o que está oculto; e teu Pai, que vê o que está oculto, te recompensará” (Mt 6.6).

VERDADE PRÁTICA
A verdadeira motivação do crente não está na fama ou no poder, mas em viver para glorificar a Cristo.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Marcos 1.35-45.
35 - E, levantando-se de manhã muito cedo, estando ainda escuro, saiu, e foi para um lugar deserto, e ali orava.
36 - E seguiram-no Simão e os que com ele estavam.
37 - E, achando-o, lhe disseram: Todos te buscam.
38 - E ele lhes disse: Vamos às aldeias vizinhas, para que eu ali também pregue, porque para isso vim.
39 - E pregava nas sinagogas deles, por toda a Galileia, e expulsava os demônios.
40 - E aproximou-se dele um leproso, que, rogando-lhe e pondo-se de joelhos diante dele, lhe dizia: Se queres, bem podes limpar-me.
41 - E Jesus, movido de grande compaixão, estendeu a mão, e tocou-o, e disse-lhe: Quero, se limpo!
42 - E, tendo ele dito isso, logo a lepra desapareceu, e ficou limpo.
43 - E, advertindo-o severamente, logo o despediu.
44 - E disse-lhe: Olha, não digas nada a ninguém; porém vai, mostra-te ao sacerdote e oferece pela tua purificação o que Moisés determinou, para lhes servir de testemunho.
45 - Mas, tendo ele saído, começou a apregoar muitas coisas e a divulgar o que acontecera; de sorte que Jesus já não podia entrar publicamente na cidade, mas conservava-se fora em lugares desertos; e de todas as partes iam ter com ele.

PROPOSTA DA LIÇÃO
  • Do anonimato à fama, oh! Glória!, mas se for ao contrário?
  • Vaidade: valorização da própria aparência;
  • Vocacionados por Deus ou chamados pelos homem?
  • Como ser famoso? Seja o centro das atenções e CAIA!
  • A fama na cabeça inibe a graça de Deus no coração;
  • A verdadeira sabedoria é o temor do Senhor;
  • Jesus fugiu da fama. Ele sabia que seria temporária;
  • Não se estresse! Você não é famoso, não é conhecido;
  • Não se transforme. Deus te chamou para ser você mesmo

INTRODUÇÃO
A sociedade nos pressiona e direciona para uma vida materialista, ansiando pelo poder, fama, holofotes, prestígio e influência que são as tônicas e o ápice do sucesso, mas o que acontece quando as pessoas percebem a proximidade do anonimato? Como reagem? Frustrações, decepções, depressão e perda total do controle da situação, como lidar com isso? A vontade de Deus para o seu povo não é este momentâneo estrelado terreno, mas sim a simplicidade e humildade evidenciadas na vida de Jesus.

Mas o que poderia nos motivar a buscar e viver de modo simples e humilde, assim como o nosso exemplo maior? O que nos levaria a agir de acordo com a vontade de Deus? A razão e a emoção concentradas poderiam proporcionar o alcance deste status? Sobre isto o professor Luciano de Paula Lourenço escreveu:

“A palavra “motivação” pode ser definida como o “motivo para a ação”; é o ímpeto que leva o ser humano ao movimento; é aquela força interna que o dinamiza a realizar o seu intento; é uma mescla entre razão e emoção que se concentram para alcançar algo. A experiência nos ensina que podemos ir muito mais longe se nossa motivação for correta, ao passo que desmotivados teremos pouca chance de triunfo. O cristão motivado é aquele que embora passe por lutas está sempre confiando e sempre aguardando as promessas de Deus para a sua vida (Hb 6:15). A motivação tem uma relação estreita com a fé, pois pela fé somos motivados a crer no impossível (Hb 11:1). Também relaciona-se com a perseverança - a motivação nos encoraja a perseverar na fé (Rm 12:12;Mt 24:13). Também a motivação se relaciona com a alegria, que faz parte do fruto do Espírito Santo (Gl 5:22) - apesar das circunstâncias o cristão não tem razões para andar triste, cabisbaixo ou carrancudo (1Ts 5:16; 2Co 6:10; 5:6-7)”.

Motivados, certamente alcançaremos os nossos objetivos, pois lutaremos para este fim, encontrando forças, fincando nossas raízes para não sermos abalados, mas e quando não existe nenhuma motivação em nós, o que poderíamos dizer? Ou pior, quando estamos mirando em alvos errados ou quando depositamos nossas esperanças somente na certeza de recompensas materiais?

“Uma das causas das aflições na vida de muitos filhos de Deus nos dias atuais é viver no anonimato”, principalmente diante de uma sociedade extremamente materialista que apresenta a fama ao anônimo servo de Deus e do dia para a noite o transforma em um estrelado ator “do show business gospel”.

a) Diferenças entre a fama em seus distintos aspectos:
  • Bíblica: é o resultado da ação de Deus para sua Glória e logicamente não é buscada pelo homem;
  • Mundana: “é almejada, buscada e disputada pelo próprio indivíduo, e tem como fim último a sua glória pessoal”, já que o homem é viciado em poder.

I – A VERDADEIRA MOTIVAÇÃO DO CRENTE
1-O CRENTE FIEL DISPENSA A VAIDADE.
Vaidade é a valorização que se atribui a própria aparência, uma vez que o desejo de sermos reconhecidos e admirados pelos outros é muito intenso e as vezes incontrolável. Isto é totalmente dispensável quando nós referimos a verdadeira motivação do crente ( Jo 3.30).

Qual foi a real motivação dos apóstolos e da igreja primitiva em continuar servindo a Jesus mesmo em meio as perseguições?
  • Almejaram alguma posição entre os maiorias?
  • Desejaram as primeiras cadeiras nas reuniões (cfe Mt 23.6)?
  • Miraram os melhores cargos?
  • Se auto promoveram, segundo os recursos midíaticos da época, tal como cartazes e cartas?
  • A dispersão (At 8.1), serviu para eleger os primeiros corajosos, mártires e revolucionários?
  • As viagens missionárias foram somente para apresentarem suas plataformas de trabalho e nomes?
Ou todos estes acontecimentos contribuíram para a propagação do Evangelho e unicamente motivados pelo amor e desejo de servir a Jesus (Fp 1.21; 2 Co 5.14).

2-O CRENTE FIEL NÃO DESEJA O PRIMEIRO LUGAR.
Jesus ensinou seus discipulos e ,por conseguinte,  sua igreja, através do exemplo de uma criança, que a inocência e sinceridade visto no coração de um infante (Mc 9.36) devem ser constantes na vida dos verdadeiros seguidores, portanto não há espaço para disputas, intrigas, contendas  e egoísmo. Esta é a diferença entre os vocacionados por Deus e os  chamados pelo homem, já que aqueles permanecem na vocação esperando, enquanto estes avançam sinais para anteciparem e viverem a glória terrena.

3-O CRENTE FIEL NÃO SE PORTA SOBERBAMENTE.
O que o ser humano é capaz de fazer para alcançar a fama? Pela soberba de seu coração, (Pv 17.19) se torna pronto a agir perversamente, faz uso da língua mentirosa, semeia contenda entre os irmãos e assiste, satisfeito, as conseqüências de seus feitos (Pv 6.16-19). A verdadeira motivação do discípulo de Jesus está em servi- lo com um coração integro e sincero diante de Deus e dos homens.

 

II – NÃO FOMOS CHAMADOS PARA A FAMA

1. O QUE É FAMA?
É o conceito que um grupo determina ou forma em relação a uma pessoa, mas  para isto é, necessário que o tal se torne o centro das atenções, algo que não faz parte do plano de Deus para o homem, uma vez que não fomos criados para buscarmos a fama ou para fazermos parte de uma classe de privilegiados, em detrimento a outra composta por meros coadjuvantes. A respeito disto o Ev. Isaias Silva de Jesus escreveu:

“O que realmente vem a ser fama? Eu defino como o “desejo desenfreado de sair do anonimato”. Uma pessoa que deseja fama na verdade está buscando basicamente quatro coisas malignas, ou seja: O dinheiro, o sucesso, a publicidade e o glamour. Os quatro males que a fama traz. Dinheiro: A raiz de todos os males. Sucesso: Ser bem sucedido naquilo que faz. Publicidade: Ser conhecido por muitos. Glamour:  Qualidade de ser atraente, charmosa”.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

mensagem 62 - O intérprete sem função nenhuma

JOSÉ ESTÁ MORTO, ALELUIA
JOSÉ ESTÁ VIVO, MISERICÓRDIA
VOCES COMEÇARAM, ENTÃO VOCES QUE TERMINEM

INTRODUÇÃO
José reconheceu seus irmãos e os entrevistou contando com a ajuda de um interprete, que não tinha, naquela oportunidade, nenhuma função (Gn 42.23), já que José entendia muito bem a língua falada pelos irmãos. Sua intenção era descobrir o que eles pensavam dele, após os poucos mais de 13 anos de separação (cfe Gn 37.2; 41.46).

a) Quem bate esquece, mas quem apanha não:
Logo de cara os irmãos foram reconhecidos por José, mas eles não reconheceram o irmão (Gn 42.7), bem provavelmente, os tons graves e agudos das vozes ouvidos na cova ainda ecoavam na mente de José. Alegria, tristeza, ódio, desejo de vingança, medo, o que José sentiu ao reconhecê-los?

b) O Plano perfeito:
José queria saber que sentimento seus irmãos nutriam por ele, depois de tanto tempo. Foi áspero com eles, pois a única forma de abrirem o coração (Gn 42.7). Recebeu uma ducha de água fria ao ouvir que seus irmãos sequer acreditavam que ele estivesse vivo. “Para nós, José não existe mais” (Gn 42.13). Como deve ter doído seu coração ao ouvir isto. Poderia ter se vingado deles, pois estava em seu território, da mesma forma como os irmãos estavam por cima no episodio da cova. Quantos não dizem o mesmo: "Para mim, o fulano não existe mais, morreu"

Lembrou-se dos sonhos (Gn 42.9), mas entendeu que ainda não era a hora de forçar o cumprimento, ainda mais naquelas condições. Será que não ficou tentado a isto? Ficaríamos?

c) O arrependimento dos irmãos:
Enfim José percebeu o arrependimento no coração de seus irmãos (Gn 42.21), quando eles declararam, sem saber que ele estava entendendo perfeitamente. “Porque não ouvimos o clamor do menino, agora esta angustia vem sobre nós” (Gn 42.21b). Era tudo o que José queria ouvir. Ele se reservou e chorou ao perceber este sentimento por parte de seus irmãos. Queriam ficar livres da angustia.

d) Fechamento com chave de ouro:
O plano perfeito pedia um final memorável. Rapidamente José pensou: “eles querem ficar livres da angustia, estão arrependidos, portanto facilitarei as coisas para eles”.

José poderia ter enviado um mensageiro, comitiva ou poderia ter ido ele mesmo dar a boa noticia para o pai, mas ele encarregou seus irmãos desta tarefa. Porque? Ora queriam tirar aquele peso, fruto da mentira e inveja, então que fossem eles dar a noticia ao pai, já que foram eles que iniciaram aquela trama, então deveriam terminar toda aquela história.

Mas para contarem a boa nova ao pai era necessário, primeiramente, pedir perdão ao velho patriarca. Esta foi a jogada de mestre de José para ajudar seus irmãos, que não perceberam o plano dele.

e) Conclusão:
O interprete, naquela situação, não tinha nenhuma função ou utilidade e poderia até mesmo mentir para os irmãos de José. Devemos ter cuidado, pois o interprete pode muito bem estar entendendo o que estamos falando. 

O plano foi perfeito, pois sem ser reconhecido, conseguiu descobrir o que seus irmãos pensavam a seu respeito. Eles contaram a boa nova ao pai, ficaram livres da angustia e foram sustentado pelo irmão em terras egípcias (Gn 47.12)

Por: Ailton da Silva - (18) 8132-1510 - Ano III

Os homens que não se renderam à fama!








Por: Ailton da Silva
(18) 8132-1510
 Ano III

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Pré Aula_Lição 13: A verdadeira motivação do crente



Por: Ailton da Silva
(18) 8132-1510
Ano III

I Crônicas - informações essenciais


PROPÓSITO:
Unificar o povo de Deus, traçar a linha davídica e ensinar que a adoração genuína deve ser o centro da vida individual e nacional.

AUTOR:
Esdras, de acordo com a tradição judaica.

DESTINATÁRIO:
Todo o Israel.

DATA:
Aproximadamente 430 a.C., registrando eventos que aconteceram entre 1000 e 960 a.C.

PANORAMA:
1 Crônicas é paralelo ao livro de 2 Samuel e serve de comentário sobre ele. Escrito depois do exílio, de um ponto de vista sacerdotal, 1 Crônicas enfatiza a história religiosa de Judá e Israel.

VERSÍCULO CHAVE:
"E entendeu Davi que o Senhor o tinha confirmado rei sobre Israel, porque o seu reino se tinha muito exaltado por amor do seu povo Israel". (14.2).

PESSOA CHAVE:
Davi e Salomão.

LUGARES CHAVES:
Hebrom, Jerusalém e o Templo.

Por: Ailton da Silva
(18) 8132-1510
Ano III

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Proposta: lição 13


Por: Ailton da Silva (18) 8132-1510

Voz da Verdade - Sonhos ao vivo



Por: Ailton da Silva(18) 8132-1510

lição 12 - pós aula


“Andando triste aqui na solidão, paz e descanso a mim, teus braços dão”.

A sociedade somente tenta entender, buscar explicações, quando o leite já está derramado. Então levantam o histórico de vida daquele a quem querem condenar, mas não admitem que o erro foi deles próprios. O PROBLEMA NÃO É A REAÇÃO, MAS SIM A AÇÃO do passado, a zombaria o escárnio.

Hoje ao iniciar a aula senti uma forte dor: a dor do abandono. Onde estavam os alunos, demoraram.

Aproveitei para dar vida à teoria. Seria fácil falarmos das dores do abandono, mas o duro é quando sentimos e justo no dia em que vamos falar sobre ela.

Lazaro não foi abandonado pelas suas irmãs durante a sua enfermidade ou enquanto estava no leito de morte, e muito menos foi abandonado por Jesus.

Jonatas correu um risco enorme para falar bem do seu amigo ao pai (I Sm 19.1-4).

Encontraríamos amigos que da mesma forma correriam tamanho perigo para falarem bem de nós aos outros?

De 1997 a 2000, uma prefeitura da região, ficou devendo aos funcionários, 3 meses de salários, 5 cestas básicas e passes de ônibus, portanto eles estavam pagando, sem terem, para trabalhar. Eu vi muitos perderem bens, passarem necessidades. Quem consolou todo este povo? Quem supriu os recursos necessários? Eu vi uma irmã de joelhos implorando para liberarem o pagamento dela, mas não liberaram.

Por tudo que Davi havia feito por Israel era para Saul tratá-lo como um grande amigo.

A amizade de Jonatas com Davi foi útil para a sua descendência no futuro.

Se fosse preciso creio que Deus reuniria os 7000 fiéis que ainda existiam em Israel e os colocariam na caverna junto com Elias, somente para mostrar que nunca abandona ninguém.

Ao primeiro sinal de abandono e Elias fugiu angustiado. Isto é mesmo do homem.

Muitos procuram postos de Saúde, principalmente os da 3ª idade, não pelas enfermidades, mas somente para receberem atenção, conversarem com alguém.

Mesmo após a libertação dos vícios, sempre ficam sequelas no corpo, já que ele foi a maior vitima deste estado deplorável do ser humano.

Tivemos um caso no passado em nosso grupo de jovens, com um irmão liberto, mas que apresentava alguns problemas em decorrência dos vícios. Muitas vezes nos dividimos em grupos, pela alta madrugada, para sairmos à procura dele pela cidade.
Por: Ailton da Silva (18) 8132-1510

sábado, 15 de setembro de 2012

Abandono: dores e consequências

Rei, meu senhor, o seu filho fugiu (II Sm 13.34, 37, 38). Onde está meu filho? Tragam-no de volta. Estou com saudades (II Sm 13.37-39). Tão belo, agradável, nele não encontramos defeito algum (II Sm 13.25). Três anos afastados em Gesur (II Sm 13.38), mais dois anos que ficou em Jerusalém sem ver a minha face. Quanta saudade!

Talvez não houvesse nada que o desabonasse diante dos olhos do pai, no que diz respeito ao exterior, porém no seu caráter havia muitas falhas que começaram logo a despontar, evidenciando a sua rebeldia, mas ele era o “xodozinho” do papai. Davi sofreu com este drama familiar? Pelo menos a sua reação foi verdadeira, já em relação a recíproca não poderíamos dizer o mesmo.

Diante dos primeiros erros de Absalão (II Sm 13.29a), a continuidade de ações maléficas seriam quase que irrelevantes, se assim as pudéssemos classificar. Quando ele fugiu, abandonando sua família, abriu as portas para aflorar o seu caráter corrompido e para que a cada dia fosse tomado pela inveja, mesquinhez (II Sm 15.6b), pois desejou ardentemente o trono do pai. Ele previu cada passo, cada ato, pensando que estes os levariam até ao palácio.

Ele conseguiu paralisar uma administração seria, pois Davi ao saber de sua revolta convocou seus servos e auxiliares de governo para saírem da cidade, a fim de escaparem de Absalão e acima de tudo para proteger a cidade (II Sm 15.14).

Absalão, diante dos olhos atônitos de Israel (II Sm 16.22), se relacionou com as concumbinas de seu pai e o envergonhou, apesar que isto já havia sido vaticinado pelo profeta Natã (II Sm 12.11). O conselho de Aitofel foi aceito e rapidamente estenderam as tendas para o “maior espetáculo da terra no ano”, naquele circo de horrores.

Antes de iniciar a revolta parecia que tudo havia sido resolvido, pois Absalão conseguiu o consentimento do rei, o perdão e um beijo. Será que as dores do pai pelo abandono havia chegado ao fim, ou estavam iniciando, pois após este episódio tudo piorou (II Sm 18.33; 19.4). 

O abandono, o drama de relacionamento familiar, provocou muitas dores no pai, o fez sofrer, mas o que dizermos do sofrimento provocado por um outro drama, a inveja, mesquinhez, visto em seu filho.

Por: Ailton da Silva (18) 8132-1510